Hoje vou desabafar sobre a crise. A crise que dura e dura e dura, é pior que os coelhos cor-de-rosa e as pilhas Duracel.
A crise apareceu sem aviso prévio e desgraçou a vida de muita gente, muitos ficaram sem emprego, e na rua da amargura, mas a verdade é que para aqueles que aguentaram os seus empregos e o ordenado sempre fixo e fiável, ainda que baixo (vida de pobre custa “pa caraças”), por um lado (e espero não ofender ninguém, se sim as minhas sinceras “desculpas” desde já) até que veio mesmo a calhar para conseguir por a conta bancária mais mimosa, já que a prestação da casa deu descanso por uns tempos. E a verdade é que se pararmos para pensar e ser observadores, a crise trouxe alguns aspectos positivos, a comprovar: o BUMMMMMMM de bebés que nasceram este ano, e estou convencida que foi mesmo motivado pela crise e não pelo apelo do nosso querido presidente. Como a electricidade está cara, o cinema nem se fala e jantar fora começou a ser bem escasso na maior parte das famelgas, está me cá a parecer que o pessoal está numa de poupança, já não vê televisão, janta uma coisita leve (poupa dinheiro e evita uma má disposição com o esforço), vai para a cama mais cedo e PIMBA, antes de o sono aparecer “Oh amor, dói te a cabeça?”. E é bebés por todo lado, grávidas ao molho nos centros comerciais e homens com sorrisos de orelha a orelha “ainda não foi desta, hoje à noite tentamos outra vez, sim amor?”,
Já para não falar das conversas:
“É pá hoje tive de pôr o puto, no OVO e pôr a roupa a lavar, em cima da máquina de lavar, a vibração embala-o e fá-lo adormecer”
Desculpaaaaaaaaaa????