Hoje o meu dia começou de forma brilhante, melhor seria impossível. Levantei-me às 6h30m para supostamente e como sempre estar às 8h00 no meu local de trabalho, mas não, hoje a monotonia dos meus dias estava prestes a ser quebrada e por o pior dos motivos, infelizmente. Não sei se todos sabem, mas esta manhã devido a um acidente bastante grave(felizmente sem mortes)no final do tabuleiro da ponte, a ponte esteve cortada nos dois sentidos. E como o acidente foi no sentido Sul-Norte, os alfacinhas safaram-se bem melhor que nós, os “bregas” da margem sul! Pois é, bastariam uns minutos a menos para ter evitado ficar 2 horas parada, exactamente em frente às portagens. E quando digo parada, falo no verdadeiro sentido da palavra. Ora em vez de chegar às 8h00 cheguei às 10h00, em jejum e com um “cabeção” de sono! Sim, porque em vez de aproveitar para tirar uma soneca, eu e a minha companheira de viagem decidimos que rir seria bem melhor.
Como todos sabem o português é um povo irrequieto e estar sentado no interior de um carro parado, devido a uma fila, mais de 15 minutos é algo impensável! Ou seja, depois de cerca de 5 minutos(sim porque existem sempre os precoces) já haviam alguns irrequietos fora dos seus respectivos veículos. Os primeiros a sair são os viciados no cigarro, que assim que o carro pára vêem uma oportunidade de poluir mais uma percentagem dos seus pulmões. Logo de seguida e talvez com algum animo, porque afinal sempre são menos umas horas a trabalhar no pesado, saem em grupo, os trabalhadores na área da construção civil. Sempre muito protegidos do frio, com barretes enfiados até ao pescoço e os botins para proteger a unha do pé de algum tijolo que sofra um desvio. Saem depois os curiosos(que podem pertencer a qualquer umas das outras classes) e que se passeiam entre os carros na esperança de ver alguma “coisa” interessante(que o diga a minha companheira de viagem, que levou uma piscadela de olho de um dos trabalhadores do barrete! “Ele é estrábico, não era para mim!”, há pois não , não era!! Quase em último saem os executivos, os senhores de gravata, sempre muito compostos. Saem, como é óbvio por necessidade de esticar as pernas e nunca saem sozinhos. O seu telemóvel colado à orelha é fundamental, falam e falam e falam, provavelmente a fazer cálculos de probabilidade quanto à hora de chegada à tal reunião! E finalmente uma classe única, exclusiva e de certa forma criativa, os adeptos do jogging! Um casal de namorados que optou por trancar o seu carro e de mão dada passear, ora para cima, ora para baixo, ora para cima, ora para baixo, ora mais rápido, ora mais devagar, inspira e expira! Acho...acho não, tenho a certeza que se os vir os reconheço, quantas não foram as vezes que os vi passar ao lado do meu opel! Tudo isto para vos dizer que a minha manhã resumiu-se a uma pequena análise da nossa sociedade quando encurralada numa fila interminável!
Como todos sabem o português é um povo irrequieto e estar sentado no interior de um carro parado, devido a uma fila, mais de 15 minutos é algo impensável! Ou seja, depois de cerca de 5 minutos(sim porque existem sempre os precoces) já haviam alguns irrequietos fora dos seus respectivos veículos. Os primeiros a sair são os viciados no cigarro, que assim que o carro pára vêem uma oportunidade de poluir mais uma percentagem dos seus pulmões. Logo de seguida e talvez com algum animo, porque afinal sempre são menos umas horas a trabalhar no pesado, saem em grupo, os trabalhadores na área da construção civil. Sempre muito protegidos do frio, com barretes enfiados até ao pescoço e os botins para proteger a unha do pé de algum tijolo que sofra um desvio. Saem depois os curiosos(que podem pertencer a qualquer umas das outras classes) e que se passeiam entre os carros na esperança de ver alguma “coisa” interessante(que o diga a minha companheira de viagem, que levou uma piscadela de olho de um dos trabalhadores do barrete! “Ele é estrábico, não era para mim!”, há pois não , não era!! Quase em último saem os executivos, os senhores de gravata, sempre muito compostos. Saem, como é óbvio por necessidade de esticar as pernas e nunca saem sozinhos. O seu telemóvel colado à orelha é fundamental, falam e falam e falam, provavelmente a fazer cálculos de probabilidade quanto à hora de chegada à tal reunião! E finalmente uma classe única, exclusiva e de certa forma criativa, os adeptos do jogging! Um casal de namorados que optou por trancar o seu carro e de mão dada passear, ora para cima, ora para baixo, ora para cima, ora para baixo, ora mais rápido, ora mais devagar, inspira e expira! Acho...acho não, tenho a certeza que se os vir os reconheço, quantas não foram as vezes que os vi passar ao lado do meu opel! Tudo isto para vos dizer que a minha manhã resumiu-se a uma pequena análise da nossa sociedade quando encurralada numa fila interminável!