Baú dos Chás

Todos os dias acordo às 6h30 e o primeiro pensamento que me ocorre é “Hoje assim que chegar a casa vou dormir”. Claro que esse pensamento se vai desvanecendo ao longo do dia, sendo à meia tarde substituído por “Tenho de aproveitar o restinho do dia para fazer algo que goste”. Hoje não foi diferente. Um serão bem calmo, no “Baú dos chás”, em Almada. Bebi um chá guloso, comi uma fatia de um qualquer bolo delicioso, conversei e dissipei as saudades duma companhia muito querida. Num ambiente agradável e confortável onde só senti falta de uma música ambiente tranquila. Se há coisa que realmente aprecio é chá. No inverno, o chá quente de frutos silvestres. No verão, o chá frio de limão e bergamota. Da imensa lista que nos põem à disposição, estes são os meus eleitos. Por algum motivo parece estar na “moda” esta opção. Ultimamente o “Vamos beber um café” tem sido substituído por o “Vamos beber um chá”, o que para mim(viciada em chá) é óptimo! A cada dia que passa aparece uma nova “casa de chá”, num outro local, com uma outra decoração, sempre a condizer e sempre agradável. O “Baú dos chás” parece uma casinha de bonecas, foi o primeiro pensamento que tive quando lá cheguei. Entrei num livro de histórias de sonho e encantar! E sonhar é tão bom...

“There’s a dream that I see, I pray it can be

Look cross the land, shake this land

A wish or a command

I Dream that I see, don’t kill it, it’s free

You’re just a man, you get what you can

We all do what we can

So we can do just one more thing

We can all be free Maybe not in words

Maybe not with a look

But with your mind”