Tuesday, February 27, 2007

É para arrancar se faz favor!

Existe muita coisa à qual não consigo atribuir uma explicação para a sua existência, mas há uma que faz os meus neurónios entrarem em disputa pela conclusão! É, definitivamente uma coisa desnecessária, que podia muito bem não existir. Todos passamos por isso quando chegamos a uma certa idade. É impossível evitar, eles começam a nascer e das duas uma ou sofremos com isso, assumimos e aguentamos ou então acabamos com eles. O quê? Cabelos brancos? Nãooooo! Isso é na geração seguinte, por enquanto só mesmo louros! Se não são os cabelos só pode ser...as rugas??? Nãooooo! Bolas! Isso são três gerações à frente!


Estou mesmo a falar dos “sacanas” dos dentes do siso, que não servem absolutamente para nada. Crescem simplesmente para causar problemas aos outros dentes que já povoam as nossas gengivas à muito mais tempo. Servem também para encher os bolsos aos cirurgiões de maxilo-facial, que se “pintam” para extrair uns dentes destes, já que 90% da população entre os 20 e os 30 acaba mesmo por ter de os tirar! Então porque é que nascem? Para depois de um “Bolas, estão a nascer-me os dentes do siso. Estou cheia de dores” , ouvir-mos um muito desnecessário “Agora tens de começar a ter juízinho!”. Há comentário que provoque maior sorriso amarelo que este! Há, digo-vos eu! Devido às dores provocadas por um destes dente problema, fui consultar um entendido na matéria. Para sofrer mais vale sofrer de uma vez, ou seja na altura de arrancar! Cheguei apreensiva, mas conformada que tinha de o fazer. À medida que a consulta foi avançando o meu sorriso amarelo foi crescendo, crescendo até ao ponto de ver o meu sorriso além de amarelo, metálico também! Pois é! Ao que parece,além de ter de extrair o siso, senão oferecer à minha boca um novo adereço, daqui a uns anos vou trabalhar para o circo, habilidade- deslocar o maxilar inferior. Os meus ossos estão em constante esforço e desgaste. Ou seja cada vez que falo, mastigo e por aí fora estou a limar os meus ossos. Sou o apogeu do masoquismo!
Estou portanto neste momento num processo que implica convencer a minha pessoa, de que amanhã estar sentada na cadeirinha do Srº Dentista, de boca aberta durante horas com um aspirador de baba pendurado nos beiços e a emitir grunhidos de resposta ao Srº Dentista, é uma realidade! Outra coisa que me faz confusão, porque é que nos perguntam o que quer que seja enquanto estamos naquele estado? De boca escancarada o máximo que conseguimos responder é um “HAN HAN” ou talvez para os mais corajosos um “TAUDO BAEM”. Torçam por mim!

Friday, February 23, 2007

E a palavra chave é...

Depois da noite de segunda-feira de carnaval, como devem calcular o dia de terça-feira não foi muito produtivo. Qual desfiles de carnaval qual quê, não fiz nada mais do que descansar, o que de certa forma acabou por ser produtivo mais não fosse para o meu organismo, que agradeceu a folga. Bom, a única coisa diferente na terça-feira foi o serão. Como tenho família que sabe aproveitar bem a vida, mais especificamente a prima mais nova e o primo, o serão foi passado a matar saudades e a ver uma sessão de fotos de uma semana que os respectivos, passaram no Brasil. Enquanto eu andei a levar com uma semana de trabalho e CHUVA, eles andavam a banhar-se do sol de Porto Galinhas e a tirar fotos para depois nos mostrar(são tão amorosos, não são!!!!!!). E como a prima é do mais pormenorizado que existe, em conjunto com as fotos, havia também as músicas(escolhidas a dedo), que se faziam ouvir na paisagem e que fazem o povo “tirar o pé do chão”. Isto tudo, para explicar que me fez recordar os belos dias durante a minha viagem de final de curso, em que também fiz uns “estragos na cor da minha pele” e durante a qual também ouvi umas músicas, digamos que engraçadas! Uma delas foi a “Céu da Boca” da Ivete Sangalo. A primeira vez que ouvi a música fiquei intrigada, simplesmente porque me faltou perceber uma palavra essencial da letra(que muitos de vocês devem saber qual é, outros talvez não).

A letra começa bem “Eu quero beijar a sua boca louca”, pensei é uma maluca esta Ivete mas tudo bem, têm ritmo, canta bem e beijar é mesmo bom. Continuou “Eu quero enfiar...no céu da sua boca”, quer enfiar o quê????. No céu da sua boca????? “Ouviste Ana, pára lá de dançar! Ouviste o que ela disse?”. Não, claro que não ouviu, o povo delira só com a música, nem era preciso letra! Comecei a estranhar. Pensei e vão crianças dançar ao som desta música, esta mulher não tem limites. E quando eu menos esperava seguiu-se o “Chupa toda” reforçado pelo “Eu disse toda”. Não era possível, não estava a imaginar a senhora Ivete a cantar aquilo e a pular contente da vida. Mas ela continuava “Eu quero enfiar...no céu da sua boca” e eu continuava intrigada sem perceber a palavra imediatamente depois do "enfiar" e antes do "no céu da sua boca".E fiquei na ignorância até ao último acorde da música. Até que finalmente descobri o que queria ela enfiar na boca do Gilberto Gil!!!! Para os que sabem qual é a palavra chave, oiçam e tentem compreender a minha perspectiva. Para os que não sabem, tentem descobrir...


Wednesday, February 21, 2007

Mascarada para engatar!

Voltei! E hoje, novamente como mente aluada “abaixo a depressão”. Deprimi-me só de reler o que escrevi! Credo, há dias maus!!!!

E voltei para partilhar convosco, já com uns dias de atraso peço desculpa, a minha segunda-feira de carnaval. Como muitos de vós(os desgraçados que têm um trabalho e não um emprego), eu fui uma das tristes pessoas que não teve oportunidade de gozar um fim-de-semana prolongado, ou seja segunda-feira foi dia de dar no duro. Começou logo bem, aluada como sou esqueci-me do pormenor de ser fim-de-semana prolongado para muita gente, facto que ignorado me fez levantar à mesma hora de sempre e chegar ao meu local de trabalho às 7h30m da manhã. Pensei “É hoje que vou tomar um pequeno almoço à Lord, no Docesil”(uma pastelaria daquelas de levar ao sétimo céu, qual não é a categoria da vitrina”. Já com água na boca dirigi-me ao respectivo local. Já estavam a adivinhar não é? FECHADO. ”Com mil diabos, vou ficar de desejos. Será possível, que só eu é que não vou gozar o carnaval?”. Lá me conformei e fui trabalhar, que remédio! Estava já com o meu dia mais que planeado, sair do trabalho e casa. Enroscar-me na minha caminha a ver filmes e a ouvir a chuva lá fora. Claro que tal visão não passou de um delírio, não fosse eu ter amigos tão doidos quanto eu. Combinámos um jantar calmo em casa da amiga Elsa e depois ir “brincar” ao carnaval. Verdade das verdades, o que menos me apetecia era enfrentar o temporal que se fazia sentir e sair de casa para partilhar “figuras tristes” como uma multidão de pessoas, mas fui. Amigos, acho que há muito que não tinha uma noite tão preenchida de gargalhadas. Digamos que entrei no espírito da coisa, caprichei e foi o sucesso. Desde o figurino, à composição da personagem, não faltou nada! Nesta altura estão a perguntar-se “mas afinal mascaraste-te de quê?”. Pois, não sei bem responder, sei que fiquei irreconhecível! Sabem aquele programa(muito, mesmo muito educativo), EXTREME MAKE OVER, em que “ultraleves, entenda-se pessoas com problemas de beleza” são transformados em “boeings, ou seja pessoas realmente atraentes”, sabem? Agora pensem no inverso! Fiquei O medo! Vesti-me a rigor para engatar, até mandei beijinhos e tudo, mas por algum motivo, não sei bem qual, não resultou. Lá que se riam e vinham meter conversa comigo vinham, mas acho que era para terem a certeza que tal pessoa não podia ser real....

Após transformação fiquei assim...

Depois


O Antes fica para amanhã...

Tuesday, February 20, 2007

O Dia da lágrima-Fevereiro

Quando conseguimos viver a solidão de forma confortável, quando a saudade deixa de ser sinónimo de mágoa e a ansiedade é vivida de forma tranquila e controlada. Quando deixamos de precisar de procurar conforto na pessoa “errada” apenas para minimizar o desconforto de não sabermos estar sós. Aceitamos a realidade como ela é, deixando de viver na esperança e ilusão. Quando o nosso pensamento, deixa de procurar desesperadamente o esquecimento e pelo contrário procura as recordações que um dia nos fizeram chorar de tristeza, transformando-a numa feliz recordação. É nesse momento que damos o devido valor ao que somos...

"In a manner of speaking
I don't understand
How love in silence becomes reprimand
But the way that i feel about youIs beyond words
*
Oh give me the words
Give me the words
That tell me nothing
Ohohohoh give me the words
Give me the words
That tell me everything"


Thursday, February 15, 2007

Tudo pela segurança do laboratório!!!!


A manhã foi complicada, acordei irritada sem motivo aparente ou talvez com um motivo mais que concreto, mas daqueles que insistimos em manter bem longe do pensamento! Somos seres insatisfeitos por natureza, queremos sempre mais, estamos constantemente a estabelecer objectivos e assim que os concretizamos existem sempre já alguns em lista de espera, prontos para se seguirem. Resmungamos, refilamos da vida, das pessoas e nunca nada é suficiente para nos satisfazer por completo. Eu, por exemplo há alturas em que nada me faz sentir realizada, nada me satisfaz, tudo parece errado, tudo me chateia, tudo me irrita. “Jisussss” nós mulheres sofremos nestes dias, maldita natureza! E normalmente é mesmo nestes dias que os inconvenientes acontecem sempre! Alguns de vocês sabem , outros não, mas eu vou confessar! Além do pequeno pormenor de ser uma cabeça no ar, tenho um outro problema, sou completamente míope. Ou seja, sem as minhas magníficas lentes de contacto(bendito o inteligente que inventou este fenómeno) eu não vejo nada, mas no verdadeiro sentido da palavra, NADA!

O que significa que estas “amigas” são imprescindíveis, logo custam caro! Sim, porque eu não podia ter uma boa lágrima, não, claro que não, tinha de ter uma tão má, mas tão má que me obriga a um rombo no meu orçamento de 6 em 6 meses. São, supostamente para ser trocadas de 15 em 15 dias. Como é obvio e como sou uma pessoa poupada(tesa, logo obrigatoriamente poupada!) não cumpro a prescrição à regra, o que é o mesmo que dizer que as uso até simplesmente já não ver nada com elas ou em casos extremos, elas se rasgarem por si mesmas, qual não é o uso. Foi exactamente o que aconteceu desta vez. A caminho de Queluz, já ia com o meu olho direito a arder, arranhar e a pedir por favor “Adjuda-me!”. “Calma, que vou a conduzir e estamos quase lá e espero bem que isto seja um lixo, uma pestana, qualquer coisa menos estar rasgada. Caso contrário o laboratório vai estar em perigo durante as próximas 8 horas!”. A primeira coisa que fiz quando cheguei foi concluir, “ups, o laboratório vai estar em perigo nas próximas 8 horas!”. Em prol de um ambiente seguro durante o dia e porque me preocupo com os meus “companheiros de guerra”, a segunda atitude que tomei foi avisar toda a população do laboratório “Meninos não vejo nada, estou míope! Não tenho lentes” e continuei a insistir “Já vos disse que hoje não vejo nada?”(sou insistente quando quero). Errado. Muito errado, tendo em conta que somos uma “cambada” de pessoas bem humoradas e com uma imaginação que exige ser exteriorizada. Rir é o nosso lema, logo os meus comentários só poderiam dar origem a uma “piadola”. Para garantirem a minha segurança e para que todos estivessem cientes do perigo de se cruzarem com a minha pessoa, os meus queridos amigos apanharam-me distraída(normal) e sorrateiramente colaram a seguinte mensagem na minha bata...

Não vejo um BOI!



Mensagem que carreguei juntinho ao meu pescoço algum tempo. “SACANAS!!!!!”. Mas olhem, no final até me deu jeito, porque na volta até casa não apanhei transito nenhum. Com aquele boi colado no vidro do meu carro, não havia quem se aproxima-se do meu ZP!!!!!

Monday, February 12, 2007

O pneu amigo do "homem"...

Começo por informar que a ideia do post de hoje era totalmente diferente daquilo no qual se vai transformar, mas para ser franca ao ver o que vos vou mostrar não resisti em partilhar! E não poderia estar mais de acordo com a conversa que mantinha no preciso momento em que vi o clip. Discussão da relação homem-mulher e de como o sexo masculino também sofre e se desilude! Calma meninos, não vou discutir relações!!!!


Penso que alguns de vocês, em maior número do sexo masculino com toda a certeza, já ouviram falar de uma multinacional de seu nome Bridgestone. Nome que por acaso não é mais nem menos que a tradução em Inglês do nome do fundador desta monstruosa empresa, o senhor Shojiro Ishibashi. Um japonês assim amoroso, daqueles que estão sempre a “ril” com os dentinhos à mostra. Neste caso compreende-se, eu se fosse a fundadora desta empresa também andava sempre de sorriso aberto! Aposto que teve uma vida cheia de orgulho e não só, os euros também deviam ser muitos. Bem, voltando ao ponto central, esta multinacional têm como finalidade “ pôr tudo sobre rodas”, ou seja o rendimento (estupidamente despropositado quando comparado com euromilhões e afins) desta empresa provém da capacidade de adornar tudo o que é automóveis, camiões, carros de fórmula um, motas e o que mais precisar, com uns pneus assim fora do normal, bons, mas daqueles bons mesmo! Tão bons, mas tão bons que são os responsáveis em, atrevo-me a dizer, vá 50% do fracasso de suicídios devido a desilusões amorosas do sexo masculino, no mundo inteiro. Não incluindo o sexo feminino, porque nós mulheres parece, segundo a estatística que optamos por coisas mais “sfot” que não magoem tanto, além disso os aficcionados de carros são vocês...

No entanto aviso-vos esta empresa dificulta-vos a vida, vejam o exemplo deste macho....

Friday, February 09, 2007

Ficou capado o Morgado!

Numa altura em que o tema de conversa em qualquer canto é o aborto e após onze extensos e exaustivos dias de debates quer televisivos quer na realidade do dia a dia de cada um de nós, nos quais cada um argumentou e contra-argumentou em função do sim ou do não, domingo finalmente vamos poder assumir a nossa opção. Provavelmente todos já construímos uma opinião, quer seja sim, não ou a abstenção. Apesar de ter já a minha opinião formada, obviamente que não vou fazer campanha política, até porque vocês sabem que o intuito deste blog não é definitivamente discutir assuntos sérios! Por isso continuem a ler que isto promete! Há anos que esta questão sobre o aborto paira sobre o nosso país e será para sempre um ponto de discordância entre nós portugueses. A primeira iniciativa de tentar fazer a diferença aconteceu em 1982, , quando o PCP teve a audácia de lançar o primeiro debate público sobre a questão do aborto. Ainda eu gatinhava e que pena que tenho de ser ainda uma criança naquela altura, porque daria tudo para ter assistido ao que vos vou relembrar ou contar a seguir. Tal como nos dias de hoje, na altura o CDS-PP defendia o Não com toda a “pujança e força” que podia, tendo no seu “corpo de argumentação” o deputado João Morgado, senhor que cometeu, na minha opinião, o erro de falar sem pensar ou talvez de utilizar as palavras erradas para exprimir a sua opinião. Claro está, que há sempre alguém atento e ansiosamente à espera de uma “calinada” para poder contra-argumentar em grande estilo, com inteligência e o mais fabuloso com sentido de humor. E em 1982 essa pessoa foi Natália Correia, do PSD. Dia 3 de Abril desse ano, na Assembleia da República pronunciou o senhor mencionado anteriormente, as seguintes palavras “O acto sexual é para ter filhos”, palavras às quais Natália Correia respondeu em poema, desencadeando a gargalhada geral na assembleia...

Já que o coito - diz Morgado -
tem como fim cristalino,
preciso e imaculado
fazer menina ou menino;
e cada vez que o varão
petisco manduca,
temos na procriação
prova de que houve truca-truca.


Sendo pai só de um rebento,
lógica é a conclusão
de que o viril instrumento ,
só usou - parca ração!
-uma vez. E se a função
faz o órgão - diz o ditado -
consumada essa excepção,
ficou capado o Morgado.


(3 de Abril de 1982 por Natália Correia)


E perante tal capacidade de argumentação ficou, obviamente encabulado e calado o senhor João Morgado!

Tuesday, February 06, 2007

Em prol da qualidade de vida...

Quando este ano começou, escrevi uma lista enorme com os objectivos que pretendia atingir até ao final do ano. Posso dizer-vos que por enquanto nada de novo e a minha vida continua a andar como um caracol e até estou desconfiada que o sacana além de lento, anda perdido. Não percebo, eu tenho andado a dar-lhe as coordenadas certas mas por alguma razão ele não me ajuda, facto que anda a deixar-me em stress!
Enfim, isto tudo para dizer que ando empenhada a tentar “trabalhar” a minha mente aluada, e como vocês sabem, panfletos colados em qualquer lugar visível, mesmo com letras do tamanho de formigas eu leio. Neste caso as letras eram bem grandes...


Uma boa cabeça num óptimo corpo?
Melhorar a sua qualidade de vida?
Aprimorar a sua flexibilidade, musculatura e reduzir o stress?

Introdução ao Yôga - Em prol da qualidade de vida

“Ora, nem mais!” pensei eu, do que mais precisa uma mente aluada do que isto!!!! Vi a solução para os meus males e considerei a hipótese de ir fazer umas aulas de yôga!
É bom para a concentração(que é o que eu preciso, é andar concentrada!), flexibilidade(que dá muito jeito em certas situações!) e relaxa a mente e os músculos(nesta parte as dificuldades são nenhumas, relaxada ando eu sempre!). Não perdi tempo, fui cheia de vontade e alguma curiosidade. Esperava encontrar uma aula pouco povoada, imagem que se desmoronou ao ver que o meu colchão por pouco não ficava em cima do umbigo do meu vizinho do lado! Sim! Porque naquela aula temos direito a tudo, ele é colchãozinho, ele é mantinha, almofadinha, só apetrechos que incutiam um único pensamento à minha mente, sono, muito sono, dormir, “Posso dormir?”. Bom, depois de todos os alunos arrumarem a sua caminha, o que se esperava ser uma aula de relaxamento começou.

(Têm de ler isto assim muito, mas mesmo muito deeeeevaaaaaaaagaaaaaaaar!)

"Verticalize o seus braços e inspire lentamente. Afaste os seus dedos e sinta as suas mãos! Deixe cair suavemente o seu tronco apertando as nádegas e sinta a ponta dos seus dedos no chão”. Até aqui tudo bem!

“ Pressione os calcanhares no chão, coloque as suas mãos no chão e direccione as suas nádegas para o tecto”, nádegas é uma palavra sempre presente nesta aula!

“Inspirando lentamente encoste os seus mamilos aos seus joelhos”, “Espera ele disse mamilos!!!! Encostar os mamilos aos joelhos???? Flexibilidade???? Chamam aquilo flexibilidade!!!. Imaginem o estado em que está o meu corpo!

“Dobre ligeiramente as pernas à altura dos joelhos e Raja Trikônásana”, “Desculpe!!! Importa-se de repetir!”.

Estão a ver não estão! E depois do massacre estivemos 20 minutos de barriga para o ar, supostamente a relaxar, supostamente, porque a minha mente só pulsava ”Silvia, não adormeças, olha a vergonha!!!!”



Sunday, February 04, 2007

Para a próxima tenha mais atenção!

Hoje ao visitar o blog da alfabeta, lembrei-me de uma situação que vivi à já alguns anos, no tempo em que andar de transportes públicos era uma constante na minha vida. Durante 5 anos, com excepção dos fins-de-semana, todos os dias eu era uma viajante fiel da Transtejo e do Metropolitano de Lisboa. Hoje confesso-vos que as saudades não são muitas, mas não deixo de relembrar com divertimento, certas situações partilhadas com o nosso povo, sempre tão bem disposto nas primeiras horas da manhã! Até há uns dias, pensava não haver explicação para tal evidência, mas afinal estava completamente equivocada! Parece que, segundo um estudo científico, nós portugueses, precisamos de pelo menos duas horas para voltar ao nosso estado normal após acordar, sendo esse processo ligeiramente mais lento para as mulheres, facto que não percebo bem porquê! Será porque somos obrigadas a acordar com o ronco daqueles para os quais o processo é mais rápido? Bom, o porquê não sei, mas revendo esse tempo, posso confirmar a veracidade desse estudo! Como todos sabem, os que me conhecem e aqueles que visitam este blog, eu sou realmente um pouco aluada e essa característica torna-se ainda mais problemática nessas 2 horas da manhã, nas quais eu sou literalmente um sonâmbulo. Certa manhã, em que o processo do acordar estava a ser complicado, dirigi-me como em qualquer outro dia para apanhar o barco. Viagem que à parte dos vários golos de cabeça marcados a bordo do cacilheiro, correu bastante bem. A primeira fase do caminho estava cumprida, esperava-me a segunda fase, normalmente mais rápida mas a mais aterradora. A hora de ponta do metro. Hora em que os “zombies” se comportam como animais, quem correr mais depressa apanha o metro e ainda quem sabe um lugar. É vê-los a correr de mochila nas costas, pasta na mão ou mala ao ombro. Se tivermos sorte ainda vimos um ou outro mais apressado que sem tempo de usar o passe, aventura-se a passar coladinho ao rabinho do zombie anterior, sendo ensanduichado por aquelas “portas” tão gentis(a vantagem é que o processo de acordar é imediato!).Nessa manhã, passei as gentis portas e o metro estava já à espera. Em passo rápido e por forma a não perder o bicho, entrei imediatamente na primeira porta que encontrei. Estava cheia de sorte, havia ainda um lugar. Entrei e dirigi-me para o lugar vago. Qualquer outra pessoa teria posicionado-se de frente para o lugar e posteriormente sentado-se, o normal. Eu não! Eu dei as costas ao lugar, tendo impedido a percepção de qualquer movimentação nas minhas costas. Não sei como, numa fracção de segundos, entre virar-me e sentar-me, não sei como, nem vinda de onde, aquela “zombie” foi mais rápida, eu aluada do mundo sentei-me, onde digam lá...pois, exactamente ao colo daquela senhora tão simpática! Ao sentir o colo da mulher, parecia que tinha uma mola no rabiosque e dei um salto de susto, que terminou num ataque de riso incontrolável. Houve risota geral, quer dizer geral, geral não, parece que aquela senhora é daquelas em que o processo é bastante demorado. Fui fuzilada com o olhar e ainda ouvi “Para a próxima tenha mais atenção!”. Ups, desculpe!!!


Thursday, February 01, 2007

Evolução da cueca!!!


Há uns tempos atrás estava eu tranquila numa mesa do café do Centro Cultural de Belém, a beber um cházinho e a comer uma torrada, com um frio de fazer doer os ossos lá fora, quando de repente entra um casal de namorados amoroso! Escolheram sentar-se exactamente na mesa ao lado à minha. Esboçavam felicidade e o cenário era romântico. E teria continuado assim, caso a visão não tivesse sido simplesmente esmagada por uma imagem aterradora. A menina era portanto uma adepta do fio dental ou cueca pouco pano, como preferirem e visto a calça não ser propriamente muito abundante também, já estão a imaginar o que aconteceu a seguir. Ao sentar-se, o rego da rapariga ficou assim como que desprotegido e a sorrir para o mundo! Ora está uma pessoa na sua tranquilidade a apreciar o seu lanche e de repente é obrigada a partilhar o momento com um rego de um rabo desconhecido? E o mais irritante é que eu sim estava incomodada com a situação e a pensar “Será possível que ela não sente o frio a aventurar-se por ali a baixo?”. Parecia-me impossível não ter perfeita noção que estava com o rabo quase em contacto directo com a cadeira metálica! A verdade é que nos dias que correm e devido ao pouco pano da cueca e da calça de cintura baixa, volta e meia e somos obrigados a levar com o rego das meninas mais descuidadas. E tudo culpa da evolução na moda da cueca. Cronologicamente, de cima para baixo, moda ceroula-corpete, moda cueca gola alta, moda cueca ingénua, moda cueca atrevida e moda cueca fio dental...


A evolução seria muito positiva caso o tamanho do rabinho das mulheres não tivesse crescido de forma inversamente proporcional ao tamanho da cueca, se os cintos fossem uma opção e as calças se mantivessem na cintura. Usem e abusem desta brilhante descoberta mas tenham atenção ao perigo de não usar cinto...